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Boas! :)
Há algum tempo atrás tive um problema com a minha instalação de Ubuntu. Sem mais nem menos, reparei que tinha um processo esquisito a usar todo o processador, fazendo com que o computador ficasse muito lento, levando o processador a aquecer muito, e, consequentemente, a fazer as ventoínhas do portátil funcionar como se não houvesse amanhã. Como uso o conky, rapidamente verifiquei que o processo estranho a provocar todos os problemas era o zeitgeist-daemon. O Zeitgeist-daemon é um processo que regista todas as actividades do sistema (utilização de ficheiros, histórico do browser, eventos do calendário, etc.) e grava-os numa base de dados central. Não só cria um registo cronológico, como também suporta a atribuição de etiquetas e o estabelecimento de relações entre actividades.
Talvez tenha devido a alguma actualização com bugs o processo tenha ficado danificado e estava a manter todo o processador ocupado.
Tentei terminar o processo mas o mesmo acabava sempre por reaparecer de seguida e continuava a fazer exactamente o mesmo.
Para desactivá-lo temporariamente tive de executar os seguintes passos (fonte):
  1. Adicionar o PPa do Zeitgeist ao sistema:
    sudo add-apt-repository ppa:zeitgeist/ppa
    
  2. Instalar a versão mais recente do Zeitgeist:
    sudo apt-get update
    sudo apt-get upgrade
    
  3. Reiniciar o zeitgeist-daemon
    zeitgeist-daemon --replace
  4. Instalar o activity-log-manager
    sudo apt-get install activity-log-manager
    
  5. abrir o activity-log-manager e clicar no botão "Registar actividade" no canto inferior direito da janela para desactivar o registo de dados.
(Clicar na foto para ver com melhor resolução no Picasa Photostream)
Após desactivar o activity-log-manager, todos os problemas desapareceram e tudo ficou a funcionar como desejado outra vez :) .
Se desejado, o registo de dados pode ser ligado outra vez, ao carregar no mesmo botão.
Este problema já aconteceu há algum tempo e entretanto já reinstalei o Ubuntu. Tenho tido o zeitgeist-daemon ligado desde então e nunca mais tive o mesmo problema. Presumo que tenha sido mesmo uma actualização mal feita do programa. De qualquer das formas, se vos acontecer, já sabem como corrigir o problema :)

Até à próxima! :)



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Como transformar a Raspberry Pi num Wireless Access Point

Boas! na sequência dos últimos posts Como começar com a Raspberry Pi sem monitor, rato e teclado e Como instalar ferramentas de Bluetooth na Raspberry Pi, vou agora mostrar-vos como transformar a Raspberry Pi num ponto de acesso wireless. A maioria deste post segue o que é descrito aqui mas adicionei mais alguns passos. Além disso, deparei-me com alguns problemas e tive de fazer alguma resolução de problemas. Usei a pen wireless D-Link DWA-140 Rangebooster N Adapter que contém o chipset Ralink RT2870.

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O processo parece algo longo mas pode ser feito em menos de 10 minutos :) . Sempre que precisarem de editar ou criar algum ficheiro (por exemplo /etc/udhcpd.conf) ao longo do processo podem usar o comando "sudo nano /etc/udhcpd.conf".

Na sequência do meu post anterior sobre Como começar com a Raspberry Pi sem monitor, rato e teclado vou agora mostrar como instalar as ferramentas de software para Bluetooth.
No projecto em que tenho estado a trabalhar no momento, terei que usar Bluetooth com a Raspberry Po para que mais tarde possa estabelecer ligações com vários dispositivos via Bluetooth. Com este objectivo, encomendei algumas pens Bluetooth do ebay e alguns módulos Bluetooth HC-05, também do ebay.

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A primeira coisa a fazer é ligar a pen Bluetooth e escrever "lsusb" no terminal para ver se a pen Bluetooth está a ser reconhecida. Como exemplo, as que encomendei do ebay aparecem como:
Bus 001 Device 004: ID 0a12:0001 Cambridge Silicon Radio, Ltd Bluetooth Dongle (HCI mode)

Começar com a Raspberry Pi sem monitor, rato e teclado

Olá! Há algum tempo atrás fiz dois posts acerca da Raspberry Pi (A Raspberry Pi chegou! e Primeiras Impressões da Raspberry Pi) e infelizmente desde aí que tem estado fechada na sua caixa. Eu queria fazer alguns projectos com ela mas outros projectos metiam-se sempre no caminho e lá ia ficando esquecida. Finalmente comecei um projecto em que vou usar a Raspberry Pi e espero fazer alguns posts sobre vários aspectos do mini-computador enquanto trabalho nela. Para começar, vou-vos mostrar como começar a mexer na Raspberry Pi sem ter de conectar nenhum ecrã HDMI ou RCA e usando apenas o Ubuntu no vosso computador.

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A primeira coisa a fazer é arranjar um cartão SD de 4GB (ou mais) de classe 4. Cartões de marca são geralmente melhores e mais confiáveis. Se já tiverem um, então é tempo de prepará-lo para que possa ser usado na Raspberry Pi.

Como visualizar a informação do processador em Linux

Olá a todos! Este vai ser um post muito curto mas penso que um dia poderá ser útil tal como foi para mim. Às vezes os amigos, a família ou até mesmo desconhecidos dão-me/deitam fora computadores velhos/estragados (que às vezes não estão estragados coisa nenhuma e basta formatar o disco para ficarem bons :) ). Sempre que meto as mãos num destes computadores quero descobrir as especificações do hardware. Neste post vou mostrar como se pode obter informação acerca do processador que está montado num computador. Basicamente, abram uma consola e escrevam:
cat /proc/cpuinfo
e terão toda a informação acerca do CPU, tal como mostrado na imagem abaixo :).

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CNC Caseira TheMaker2

Boas! Tal como disse no meu primeiro post acerca da minha primeira CNC Caseira TheMaker1, estava a desenvolver uma CNC maior, mais rápida (ainda não consegui esta parte) e mais robusta aos poucos. Pois a fase de desenvolvimento chegou ao fim e finalmente está pronta! :D De maneira a construir uma estrutura mais rígida decidi não construí-la com uma sistema de 3 eixos móvel, mas sim com uma mesa móvel no eixo do X e uma estrutura fixa para o eixo do Y, que por sua vez segura o eixo Z. A construção é baseada nesta.

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Um dos grandes objectivos era fazê-la sem gastar muito dinheiro e acreditem ou não, com algum aproveitamento de peças consegui fazer a estrutura inteira por apenas 84.4€! :D Ah, e este custo ainda incluí alguns materiais de sobra! :P

Olá outra vez! Neste post vou mostrar-vos como podem transformar um hub USB normal e barato num hub USB com alimentação externa :)

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Tenho estado a fazer algumas experiências com duas Quickams for Notebooks Pro da Logitech e com a Raspberry Pi e infelizmente não tenho estado a ter grandes resultados. Não consigo obter framerates muito elevadas e algumas das frames contêm dados corrompidos mas penso que encontrei a razão para isso. Depois de algumas pesquisas acabei por descobrir que as portas USB da Raspberry Pi só podem fornecer cerca de 100mA a um dispositivo e talvez as câmaras estejam a consumir mais do que isso. Para contornar o problema fui às lojas com a intenção de comprar um hub USB com alimentação externa.

Olá! Já alguma vez precisaram de encontrar ficheiros no linux? Aqui está um pequeno tutorial de como fazê-lo. Para localizar ficheiros em linux podem usar o comando "locate" (sim, para localizar, usem o "locate"... um bocado óbvio, não? :P). Se souberem o nome do ficheiro basta abrirem o terminal e escrevam:
locate "filename" 

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Boas! Este post é acerca de uma necessidade comum para muita gente. É altamente provável que, pelo menos uma vez, tenham tido a necessidade de redimensionar conjuntos de fotografias quer seja para poupar espaço de armazenamento, quer seja porque precisavam de as colocar num tamanho específico por alguma razão. Abaixo irão encontrar um script para fazê-lo sem qualquer esforço :) É baseado no meu script anterior sobre como Sobrepor um logótipo em várias imagens de uma vez. Mais uma vez iremos usar o programa "convert" do pacote de ferramentas Imagemagick.

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Boas! Se trabalham com visão computacional talvez já tenham tido a necessidade de gerar um vídeo a partir de uma sequência de imagens, de moda a obter uma vista dinâmica dos vossos resultados. Vou mostrar-vos uma maneira fácil de fazê-lo com um comando muito simples, utilizando o ffmpeg :).

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Vamos supor que as imagens estão nomeadas "frame-0.png, frame-1.png, frame 2.png" e assim por diante.. A primeira coisa a fazer é obter o nome genérico das imagens, substituindo o número de sequência das imagens por "%d". Ao fazê-lo iremos ficar com o nome "frame-%d.png". De seguida será necessário abrir um terminal e ir até à pasta onde as imagens estão guardadas e inserir o seguinte comando:
 ffmpeg -qscale 1 -r 25 -i frame-%d.png movie.avi 
Após um curto período de tempo (dependendo da quantidade de imagens) terão um ficheiro de vídeo com uma framerate de 25 frames por segundo chamado "movie.avi". O nome pode ser modificado ao alterar o último parâmetro do comando. O parâmetro "-qscale" define a qualidade, sendo a melhor qualidade 1 e 31 a pior. O parâmetro -r define a framerate, que, como já referido, neste exemplo é de 25. A opção "-i" especifica os ficheiros de entrada. Há muitas e muitas outras opções mas este post pretende apenas fornecer um exemplo básico para fazer o essencial. Se for necessário usar outras opções, basta abrir o terminal e escrever o seguinte comando para ficar a conhecê-las:
 man ffmpeg 
Espero que vos seja útil! :)



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Primeiras impressões da Raspberry Pi

Olá outra vez! Há uns dias atrás diz uma publicação acerca da placa Raspberry Pi que recebi recentemente pelo correio. Nessa publicação apenas fiz uma breve descrição da placa uma vez que na altura não tive tempo de a testar. Ainda nãp tenho muito para dizer mas finalmente testei-a e vou partilhar as minhas impressões acerca da placa.

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A Raspberry Pi chegou!

Boas! Só queria partilhar com vocês o que recebi pelo correio ontem! :D

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A mundialmente famosa placa Raspberry Pi (modelo B) chegou! :) Pensei que iria ter que esperar 1 ou 2 meses desde a data de encomenda para a receber mas felizmente apenas demorou 2 ou 3 dias! A RS foi mesmo muito rápida a enviá-la :)

Para os poucos de vocês que ainda não ouviram falar na Raspberry Pi, é um computador completo do tamanho de um cartão de crédito (85.60mm x 53.98mm x 17mm)! É simplesmente mais uma daquelas coisas incríveis que vai mudar o mundo como o conhecemos :).

Agora devem estar a pensar "Epa... isso deve ser muito caro!..." mas o tamanho da placa não é a única coisa pequena. O preço também é! Custou-me apenas 40€ incluíndo os portes (de Inglaterra para Portugal) :) . Aqui estão as especificações:

Boas! Alguma vez tiveram a necessidade de sobrepor um logótipo em diversas imagens de uma só vez e temeram pela hipótese de ter de sobrepor os logótipos nas imagens uma a uma? Bem, não é preciso temer essa hipótese porque não é preciso! Podem fazê-lo utilizando um programa chamado "convert" que faz parte do pacote de software Imagemagick. Podem até redimensionar as imagens e o logótipo alterando os parâmetros.

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Como usar o Piklab com o Tiny PIC Bootloader


O Piklab tem nas suas funcionalidades alguns interfaces de programação para diversos programadores, tais como o Tiny Bootloader. Para configurar o interface basta ir a "Settings > Configure Programmers... > Tiny Bootloader" e depois é necessário definir a porta série  e as suas definições específicas. No meu caso, uma vez que uso um cabo conversor USB-série (vejam o meu post anterior sobre como fazer um  Cabo Conversor USB-série LVTTL de baixo custo (1,85€)), configurei-o com os seguintes dados:
  • Selecção da porta: /dev/ttyUSB0
  • Específico > Velocidade da Porta: 19200
  • Específico > Timeout: 300
  • Específico > No de Tentativas: 5
Get the flash player here: http://www.adobe.com/flashplayer

Após terminar as configurações para a ligação série basta carregar em "Aplicar" e está tudo pronto. Para programar é necessário ir a "Programmer > Program". Não se esqueçam de clicar no botão de reset da placa de desenvolvimento para fazer reset ao PIC e iniciar o bootloader quando o desejarem programar.

Fácil, não é? Sim, mas nem sempre funciona :( . Tive essa configuração a funcionar durante algum tempo quando usava o Ubuntu 11.04 Natty Narwhal e uma versão do Piklab que não me lembro qual era mas desde que actualizei a versão Oneiric Ocelot e uma nova versão do Piklab, a interface de programação do Tiny Bootloader deixou de funcionar. Contudo, há outra maneira fácil de usar o Tiny Bootloader com o Piklab.

Placa Controladora para CNC

Neste post irei fazer uma curta descrição das placas controladoras para CNC que estou a disponibilizar para que possam fazer download e usá-las para controlar as vossas CNCs. Estou a disponibilizar 3 versões da mesma placa, mas apenas a primeira foi verdadeiramente testada e tem estado a funcionar no interior da caixa de controlo da CNC já há bastante tempo (vejam o post anterior sobre a CNC Caseira TheMaker1). Tenho 99% de certeza que as outras placas irão funcionar também porque as diferenças são mínimas. Irei explicá-las dentro de momentos.

Todas as placas são feitas no Kicad. O desenho das placas é baseado nos desenhos da CNC3AX, mas usa outros componentes que tinha disponíveis no momento em que fiz a placa para a minha CNC. Realço que eu apenas queria meter a minha CNC a funcionar rapidamente, pelo que não fiz uma escolha cuidadosa dos componentes mais apropriados e não fiz as contas para calcular os melhores valores para as resistências. Apenas usei os componentes que tinha por aqui guardados. O desenho das placas está dividido em três partes:
  1. Isolamento - tem opto-acopladores 6N137 da Vishay para isolar a porta paralela do resto do circuito;
  2. Drivers - os L297 da ST Microelectronics encarregam-se de controlar os motores em modo unipolar (se preferirem o modo bipolar pode mudar os esquemas e as placas à vossa vontade);
  3. Interface de Potência - uma série de FETs de canal N IRL510 da Vishay funcionam como interruptores controlados pelos drivers L297.

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Olá! Nas linhas seguintes irei apresentar um projecto que demorou muito tempo até estar concluído: a minha fresadora CNC caseira. Desde os primeiros testes e experimentações com vários materiais até concluir esta máquina demoraram 2 anos. Coisas mais importantes faziam-me sempre atrasar o desenvolvimento da máquina CNC. Contudo, estimo que o tempo total empenhado no desenvolvimento da mesma tenha sido de 3 semanas. Penso que as CNCs são grandes desafios para qualquer pessoa uma vez que envolve um conjunto de conhecimentos de engenharia mecânica, electrónica e informática (apesar de esta última poder ser reduzida utilizando o software já existente). Foi um grande desafio para mim, com muita frustração pelo meio por causa da minha "falta de jeito" para fazer as peças com as poucas ferramentas que tinha, mas agora posso finalmente dizer que o projecto está concluído. :D

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Olá! Há algum tempo atrás fiz uma publicação acerca do Meu laboratório caseiro onde mostrei uma pequena CNC que construí. Na mesma publicação referi que um dia iria fazer uma outra retratando os diversos softwares que uso para desenhar peças a 3D e operar a CNC e esta publicação trata-se exactamente disso.

O processo de usar uma CNC para fazer peças a 3D segue três passos principais:
    1. Desenhar as peças.
Para desenhar as peças eu uso o HeeksCAD. O HeeksCAD é uma aplicação de CAD gratuita e open source, desenvolvida por Dan Heeks.

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Como usar OpenMP com CMake

Boas! Já lá vão alguns dias desde que escrevi alguma coisa neste blog mas tenho andado ocupado. De qualquer das formas, estou de volta e desta vez para escrever sobre o CMake e o OpenMP. Se não sabe o que é o CMake e não sabe como usá-lo, recomendo a leitura do tutorial anterior, Como usar CMake com OpenCV onde descrevo os passos básicos para se iniciar com o CMake.
OpenMP é uma API multi-plataforma que permite efectuar programação paralela com memória partilhada em C/C++ e Fortran. A API OpenMP define um modelo portável e escalável com uma interface simples para desenvolver aplicações com programação paralela em plataformas desde o computador de desktop ao supercomputador.
Após seguir os passos do tutorial que referi acima, bastará adicionar as seguintes linhas ao ficheiro CMakeLists.txt:
if(OPENMP_FOUND)
set(CMAKE_C_FLAGS "${CMAKE_C_FLAGS} ${OpenMP_C_FLAGS}")
set(CMAKE_CXX_FLAGS "${CMAKE_CXX_FLAGS} ${OpenMP_CXX_FLAGS}")
set(CMAKE_EXE_LINKER_FLAGS "${CMAKE_EXE_LINKER_FLAGS} ${OpenMP_EXE_LINKER_FLAGS}")
endif()
Após a inserção destas linhas tudo estará pronto para usar as bibliotecas do OpenMP nos seus projectos. É só isto :) .



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Neste post vou descrever o processo para se configurar um cliente VPN Cisco utilizando o Gestor de Rede do Ubuntu. Uma VPN é uma rede privada virtual (Virtual Private Network). O que é que isto significa? Significa que se torna possível ligar o computador a uma rede de área local através da internet e fazer tudo o que se poderia fazer nessa rede (aceder a ficheiros num servidor, aceder a websites específicos, etc.) como se o computador estivesse ligado a essa rede por cabo ou por Wi-Fi.
A primeira coisa que é preciso fazer é instalar o plugin VPNC para o Gestor de Rede do Ubuntu, para que o mesmo suporte os protocolos das VPNs Cisco. Para instalá-lo, basta abrir o terminal e inserir o seguinte comando:
sudo apt-get install network-manager-vpnc
Depois basta clicar no ícone das ligações de rede na barra superior, à direita, clicar em "Ligações VPN" e depois em "Configurar VPN". Aparecerá a janela do Gestor de Rede e depois podem adicionar uma nova VPN e inserir toda a informação para se ligarem à VPN desejada, ou importar um ficheiro de configuração (.pcf), se houver um disponível.
Por fim, basta reiniciar o computador para que o gestor de rede assuma as configurações, e a ligação deverá funcionar, se todos os dados tiverem sido inseridos correctamente. Simples não é?
Agora irei dar mais algumas informações para o caso específico da VPN da Universidade do Algarve, que possui um servidor VPN Cisco ao qual se podem ligar para que possam aceder aos computadores/servidores da UAlg ou para acederem a sites apenas disponíveis dentro da rede da UAlg, tais como o IEEE Xplore, no qual podem fazer download de inúmeras publicações científicas. Também pode ser útil para a realização de trabalhos de bases de dados ou relacionados com desenvolvimento web, podendo-se assim aceder aos servidores internos que sejam disponibilizados para o efeito pelos docentes.
Para se ligarem à VPN da UAlg, basta utilizar o ficheiro de configuração Ualg.pcf existente dentro do ficheiro comprimido vpnclient-linux-x86_64-4.8.02.0030-k9.ualg.tar.gz (os outros ficheiros não são necessários) e importarem esse ficheiro no painel de ligações VPN do Gestor de Rede do Ubuntu. Depois, no separador VPN insiram o vosso nome de utilizador no campo "Nome do _utilizador" com o formato "axxxxx@ualg.pt" e no campo "Senha do utilizador" insiram a vossa password da UAlg. Cliquem em Gravar e a vossa ligação VPN ficará pronta a funcionar! :)



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Boas! Desta vez venho escrever sobre um excelente arquivador de componentes que encontrei, o zParts. Há uns tempos atrás decidi que era tempo de organizar as centenas de componentes electrónicos que tinha no meu laboratório em casa. Cheguei a pensar em desenvolver uma aplicação em que pudesse inserir as referências dos componentes, a quantidade de cada e ainda um botão para abrir o datasheet sem ter de procurar por um datasheet específico no meio de centenas de outros datasheets. Contudo, antes de me dedicar ao desenvolvimento de uma aplicação decidi procurar se esse trabalho já tinha sido feito por alguém antes e encontrei o zParts, de Jon Ziebell. Decidi experimentá-lo e acontece que era exactamente o que precisava. É escrito em Java, de modo que funciona em qualquer sistema operativo.

(Clicar na foto para ver com melhor resolução no Picasa Photostream)
É bastante simples de usar e permite a criação de categorias de componentes, subcategorias e componentes com a quantidade de campos que desejar. Pode ainda relacionar cada componente com uma imagem e com um datasheet. O que mais precisa? :) No meu caso, não me lembro de nada mais que pudesse precisar, mas se no seu caso houver alguma funcionalidade que gostaria de adicionar, pode fazê-lo, uma vez que é um projecto open source e o código-fonte está disponível no sourceforge. Se necessita de organizar os seus componentes, experimente! :) Para executar basta abrir um terminal, entrar na pasta para onde os ficheiros do zParts foram extraídos e escrever o seguinte comando:
java -jar zParts.jar
Se testou, gostou e quer adicionar um atalho para o zParts no Unity do Ubuntu 11.10 basta seguir os seguintes passos:
  1. Criar um ficheiro em /usr/share/applications chamado zparts.desktop e colar o texto seguinte no mesmo:
    [Desktop Entry]
    Version=1.0
    Type=Application
    Terminal=false
    Icon[en_GB]=/usr/share/icons/hicolor/scalable/apps/gdu-category-multipath.svg
    Name[en_GB]=zParts
    Exec=/<path to folder where you have zparts>/zparts_start.sh
    Name=zParts
    Icon=/usr/share/icons/hicolor/scalable/apps/gdu-category-multipath.svg
    NOTA: Não esquecer de colocar o caminho correcto na linha 'Exec'. Pode ainda mudar a linha do Icon para o caminho para o ícone que preferir.
  2. Ir até à pasta onde se encontra o zParts e criar um ficheiro com o nome .zparts_start.sh e colar o script seguinte no mesmo
    !/bin/bash
    cd <path to your zparts folder>
    java -jar zParts.jar
    NOTA: Não esquecer de por o caminho correcto na segunda linha.
  3. Dar ao script permissões para ser executado
    chmod +x .zparts_start.sh
    E é tudo! :) Agora basta abrir o menu Unity e escrever zParts e o atalho irá aparecer.
Se usa o M$ Window$ pode ainda experimentar o Component Organizer, que é um programa gratuito semelhante desenvolvido por um português (utilizador msr do fórum Lusorobotica. Pode verificar a thread do fórum acerca do programa aqui).



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